O que fez aumentar os preços e escassez dos materiais? 

As disrupções na cadeia de abastecimentos, desde o início da pandemia, provocaram enormes aumentos de preços e faltas em algumas matérias-primas.

O cobre e alumínio (principais matérias-primas dos nossos produtos) sofreram, durante este período, aumentos de 40% e 60%, respetivamente. 

Os confinamentos provocaram uma enorme falta de matéria-prima devido às  paragens na extração e na transformação. Quando as economias começaram a desconfinar, alguns países levaram grandes quantidades de matérias-primas, deixando praticamente paradas muitas indústrias de outros países, situação que tem vindo a ser resolvida

Nos plásticos, também matérias-primas essenciais para o fabrico dos nossos produtos, há igualmente faltas de materiais provocadas pelas paragens de fábricas e dificuldades na obtenção dos produtos base. Tal levou a aumentos que chegam, neste momento, aos 80% em relação aos valores pré-pandemia, não se vislumbrando grandes melhorias nos próximos meses

Com aumentos dos preços da energia, a chegar aos 40% em alguns países, os custos de produção foram inflacionados e, por consequência, os preços finais.

Nas diversas embalagens (bobinas, paletes, cartão, plástico) houve também  faltas e aumentos, dificultando o cumprimento dos tempos de entrega dos materiais.

Os transportes sofreram aumentos de mais de 15% nos transportes terrestres e 500% nos transportes marítimos muito por causa dos preços dos combustíveis. Para além disso é ainda, neste momento, bastante difícil encontrar transportes, provocando mais atrasos e aumentos de preços.

Deparamo-nos neste momento, e desde o início da pandemia, com a existência de materiais mais caros, prazos de entrega mais longos, falta de disponibilidade de fornecedores para novas gamas e até paragens prolongadas em alguns fornecedores.

Como ultrapassar as dificuldades, manter stock estável e clientes satisfeitos?

  • Aumentar o stock dos produtos de maior rotação e nos que têm prazos mais longos de entrega;
  •  Antecipar os consumos, negociar e encomendar de modo programado;
  • Avaliar as vendas não só de acordo com disponibilidade, mas também de acordo com margens e tempos de reposição;
  •  Efetuar procurement noutras origens, fora do mainstream de fornecedores, de modo a suprir necessidades momentâneas e futuras;
  • Pensar globalmente e melhorar o conhecimento de todo o mercado, tanto ao nível nacional como internacional, de modo a identificar dificuldades futuras e oportunidades de melhoria (ainda que momentâneas) em determinados fornecedores.